Governo de São Paulo busca reativar 1,5 mil leitos hospitalares

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Saúde, está empenhado em reativar aproximadamente 1,5 mil leitos hospitalares inativos em hospitais de pequeno e médio porte na região de Campinas. A iniciativa, parte do programa de Regionalização da Saúde, busca intensificar a colaboração entre o governo estadual, prefeituras e prestadores de serviços para otimizar a oferta de atendimentos médicos à população e reduzir as filas de procedimentos.
Durante a passagem do Gabinete 3D pela cidade de Campinas, o secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva, destacou a importância de reativar os leitos hospitalares subutilizados. Segundo ele, a defasagem na Tabela SUS para procedimentos de média complexidade tem resultado em prejuízos para hospitais que executam esses atendimentos. O anúncio recente do governador Tarcísio de Freitas sobre a Tabela SUS Paulista, que complementará até cinco vezes o valor repassado a Santas Casas e unidades filantrópicas, visa fortalecer esses hospitais e ampliar a disponibilidade de leitos para a população.
O programa de Regionalização da Saúde tem promovido oficinas em várias macrorregiões do estado, proporcionando um espaço para discussões entre gestores e prestadores de serviços locais. O objetivo é identificar demandas e desafios específicos de cada região. A nona oficina realizada em parceria com o programa Gabinete 3D aconteceu em Campinas, onde representantes estaduais se reuniram com os Departamentos Regionais de Saúde de Campinas e São João da Boa Vista, no campus da Unicamp.
A reorganização das redes regionais de saúde é vista como uma medida estratégica para reduzir as filas de procedimentos médicos. A injeção de recursos proporcionada pela Tabela SUS Paulista permitirá uma oferta mais ampla de serviços à população, com uma distribuição mais racional dos procedimentos em cada região.
Após a fase de diagnóstico, o governo planeja apresentar propostas personalizadas para cada região em colaboração com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e o Conselho de Secretários Municipais de Saúde de SP (Cosems). Com o cronograma da Secretaria de Saúde prevendo a conclusão do processo de regionalização em até nove meses, a expectativa é que a população paulista possa em breve contar com uma rede de saúde mais eficaz, capaz de atender às demandas de forma ágil e eficiente.


















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