“O investimento na educação socioemocional é sempre menor que o custo do desequilíbrio emocional”

O pensador

Todos nós estamos sujeitos a momentos de desequilíbrio emocional.

Normalmente, estão relacionados a situações que podem ser passageiras ou duradouras, mas que tem solução, sejam elas associadas ao trabalho, amizade, família, entre outros.

Todos somos passíveis de “perder o controle” de vez em quando. Faz parte da atividade humana, ocasionalmente, reagirmos de forma exagerada a um pequeno imprevisto.

Mas, ATENÇÃO, reações exageradas frente a situações simples podem ser preocupantes e caracterizar o descontrole emocional.

Por isso, é importante reconhecer  e aprender a lidar com essas instabilidades emocionais para que as consequências não sejam graves e não prejudiquem nossa qualidade de vida.

O que é o Descontrole Emocional?

A psicologia define o desequilíbrio emocional como alterações constantes e inesperadas de humor. O indivíduo possui reações desmedidas a más notícias e acontecimentos inesperados.

Uma pessoa com pouco equilíbrio emocional, geralmente, transforma um problema pequeno em um “grande problema”.

Essas reações costumam ser desproporcionais às situações que as desencadeiam.

Exemplo Prático:

Imagine que você programou um passeio com sua família e no momento de sair percebeu que o pneu do carro furou. Ao invés de trocar o pneu, você chuta e arremessa a chave dele longe.

A reação mais equilibrada seria manter a calma e fazer a troca do pneu.

Porém, esse imprevisto te deixou muito irritado e, como resultado, você passou o dia inteiro de mau humor e acabou sendo rude com seus familiares inúmeras vezes. “Esse tipo de reação indica o descontrole emocional”.

Esse é apenas um exemplo de um pequeno problema que se transformou em um grande estresse por conta do descontrole emocional.

Muitas pessoas passam por esse tipo de situação várias vezes por dia, perdendo o controle de suas emoções a cada imprevisto, por menor que seja.

As consequências dessas atitudes são problemas de relacionamento e até prejuízos financeiros e físicos, gastrite, dores musculares e estresse.

O que causa o descontrole emocional?

O desequilíbrio emocional pode ter uma causa específica, como uma sobrecarga no trabalho, desentendimentos amorosos ou familiares.

É comumente causado por diversos fatores, que acabam se acumulando, geram estresse e levam ao descontrole.

Pode também estar relacionado à forma como a pessoa foi criada no decorrer da vida, influenciada pelo comportamento de familiares e  pessoas que a cercam.

O descontrole emocional muitas vezes pode ser visto como um traço de personalidade, uma característica pessoal que não pode ser mudada.

Diante de tal perspectiva, muitas vezes o problema persiste sem ser tratado, e isso traz muitos prejuízos a todas as áreas da vida.

ATENÇÃO: Reagir de forma exagerada a coisas pequenas, ter problemas de relacionamentos constantes e estar sempre muito irritado não é apenas uma característica de personalidade, mas um problema que precisa ser tratado.

Quais são os sintomas do descontrole emocional?

Os sintomas mais comuns relacionados ao desequilíbrio emocional são:

• Ansiedade.
• Raiva.
• Insônia.
• Irritabilidade constante.
• Problemas para ser produtivo.
• Cobranças exageradas de resultados pessoais e com os outros.
• Dificuldade de concentração.
• Agressividade.

Como tratar desequilíbrio emocional?

1. Admita o problema

O primeiro passo fundamental é: se você imagina que sofre de desequilíbrio emocional, antes de tudo, “admita”. Reconhecer o problema é crucial para o processo de melhora.

2. Busque ajuda profissional

Assim que você notar o descontrole emocional, é importante procurar ajuda na psicoterapia.

O psicoterapeuta irá te ajudar a desenvolver a inteligência emocional para que você seja capaz de lidar com emoções intensas, gerenciar crises com mais facilidade e se comunicar de forma assertiva.

Algumas dicas de antemão:

• Exercícios físicos, técnicas de respiração, meditação e relaxamento podem auxiliar na busca pelo equilíbrio emocional.
• Reflita antes de tomar decisões.
• Quando perceber que vai reagir mal, busque praticar o autocontrole.
• Não desista: durante o processo de tratamento existirão falhas. Não se culpe e principalmente não desista. A mudança acontece gradativamente!

Gostou? Leia mais conteúdos como esse.

E me sigam nas redes sociais.