A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), está realizando atividades de vigilância ativa para Influenza Aviária em São Paulo.

Na semana de 15 a 19 de maio, foi feita uma nova incursão no complexo estuarino-lagunar de Cananéia – Iguape – Ilha Comprida, percorrendo mais de 80 km de praias. Foram colhidas amostras de aves de vida livre e observadas 520 aves para verificar a presença de sintomas compatíveis com a doença.

Também foram fiscalizadas 32 residências com criações de aves de subsistência, amostrando 235 aves para pesquisa de circulação do vírus. O PESA estabeleceu cooperação com os Projetos de Monitoramentos de Praias, trocando informações sobre aves mortas e sintomas.

Foram estabelecidas parcerias com a Fundação Florestal, Instituto de Pesquisas Ambientais e Coordenadoria de Fauna Silvestre da Secretaria de Meio Ambiente, abrangendo a vigilância em todo o Estado.

Eventos com aglomerações de aves continuam proibidos em São Paulo, conforme a Portaria MAPA nº 572/2023.

Casos suspeitos de Síndromes Respiratórias e Nervosas das Aves são investigados conforme normas estabelecidas. Não há suspeitas de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade no Estado de São Paulo no momento, e nenhuma medida sanitária emergencial é necessária.

Aves silvestres são vítimas da influenza aviária de alta patogenicidade, e suspeitas devem ser notificadas ao serviço veterinário oficial (pesa@cda.sp.gov.br ou https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/enderecos).

Não há restrições ao consumo de ovos e carne de aves devido aos focos da doença no Brasil.

Luís Fernando Bianco, coordenador da CDA, destaca a importância das medidas de biosseguridade adotadas pelos produtores e profissionais da avicultura para manter a doença longe dos plantéis comerciais.

A Portaria MAPA nº 587/2023 é específica para a esfera federal e não afeta o estado de São Paulo.