Campanha “Brasil Mais Competitivo” alerta para prejuízos do comércio eletrônico sem tributação

O número de importações de produtos de pequeno valor mais que dobrou entre 2021 e 2022, passando de US$ 5,67 bilhões para US$ 13,1 bilhões. Esse crescimento se deve em grande parte à preferência dos brasileiros por compras em varejistas chinesas como Shopee, Shein e AliExpress. A isenção para itens de até US$ 50 causa uma perda anual de cerca de US$ 8 bilhões para os cofres públicos.
Com base em um estudo que demonstra essa perda de arrecadação do governo, Sesc Minas, Fecomércio MG, Sesi e Fiemg lançaram a campanha “Brasil mais competitivo” para alertar sobre os prejuízos causados pelo comércio eletrônico sem tributação. Essa iniciativa ressalta os impactos econômicos e sociais diretos e indiretos causados ao país.
De acordo com o levantamento, a isenção para remessas de até US$ 50 pode ter causado uma perda de 1,1 milhão de vagas de emprego formais em 2022. Além disso, a atual política implica na perda de faturamento das indústrias nacionais, com o segmento deixando de faturar US$ 13,1 bilhões em 2022. A concorrência desleal é mais evidente nos setores de vestuários, acessórios, móveis e equipamentos eletrônicos.
Uma análise da Fecomércio MG também apontou um déficit no faturamento dos setores de comércio e serviços, de mais de R$ 1,1 bilhão e cerca de R$ 2,6 bilhões, respectivamente. A nível nacional, o déficit para o comércio foi de R$ 8 bilhões, enquanto para o setor de serviços foi de cerca de R$ 14,6 bilhões de perda no faturamento no ano passado.
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